Onça-pintada em Juiz de Fora: 4 anos após aparecer na cidade, há indícios de que macho já é papai

Filhote foi encontrado na área onde o animal vive atualmente. Resgate na Zona da Mata mineira ocorreu no dia 13 de maio de 2019; relembre a história. Onça-pintada que estava no Jardim Botânico em Juiz de Fora, foto de arquivo
Jardim Botânico UFJF/Divulgação
Você lembra da onça-pintada que andou pelas ruas de Juiz de Fora? Nesta terça-feira (25) completa quatro anos desde que o animal foi visto pela primeira vez no Jardim Botânico da Universidade Federal do município (UFJF).
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O desfecho da história tem um final feliz: a onça-pintada, que é um macho, vive atualmente no Parque Estadual do Rio Doce, perto da cidade de Ipatinga. A área é 50 vezes maior que a Mata do Krambeck.
Segundo apuração da TV Integração, há indícios que ela já tenha se reproduzido. Em entrevista, o diretor do Jardim Botânico, Breno Moreira, contou que uma foto de um filhote foi recebida pela equipe do local.
“O filhotinho estava localizado na área considerada de uso do nosso animal. Provavelmente que a onça do Jardim Botânico já tenha se reproduzido. É um grande benefício para a conservação da espécie”, explicou.
Quatro anos
Onça-pintada capturada em Juiz de Fora, foto de arquivo
Raul Mourão/UFJF
Desde o primeiro aparecimento, o Jardim Botânico foi fechado para visitação. Foram quase 20 dias à procura do animal.
Na ocasião, foram instaladas quatro armadilhas de caixa em pontos internos e externos do local, mas somente no dia 13 de maio de 2019 ela foi capturada.
Até a captura, a onça deu muitos passeios por Juiz de Fora. Relembre abaixo alguns deles:
no estacionamento de um hotel;
no estacionamento da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem);
na ponte da Mata do Krambeck;
novamente no estacionamento pelo vigia da Ibrem;
às margens do Rio Paraibuna e em ruas do Bairro Industrial;
dois ataques ao galinheiro em uma casa no Bairro Parque das Torres.
Em fevereiro de 2020, a UFJF informou que havia parado de receber sinais e informações do colar de monitoramento da onça. O objeto foi encontrado 3 meses depois junto a restos de um tamanduá-mirim, que pode ter sido caçado pelo animal.
O animal, conhecido nacionalmente, virou poema no livro “Tem um Bichinho no Meu Poema”, de Déa Araújo.
Quatro anos da onça-pintada em Juiz de Fora
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